sexta-feira, 6 de abril de 2012

UMES em defesa da escola pública e do passe-livre

No último dia 28, data que marca a morte do estudante Edson Luís, pela ditadura militar fascista que se instalou em nosso país em 1964. Milhares de estudantes foram às ruas em protesto pela memória do estudante assassinado covardemente por lutar por melhores condições no restaurante que era frequentado por estudantes. E em defesa de uma escola pública, gratuita e do passe livre para todos os estudantes.
Sabemos que o governo nos oferece está longe de corresponder as nossas necessidades, vemos a cada ano nosso passe diminuindo, e o que era para ser sob controle dos estudantes, hoje vem sendo controlado por empresas e pelo governo que busca a cada dia nos monitorar através de um cartão, e restringir nossa participação em atividades culturais, esportivas e de lazer. Pois sabemos que os quantitativos de passagens hoje oferecidos não são suficientes para as nossas demandas.
Além da má assistência dada aos estudantes, ainda sofremos com outro grande problema, no que diz respeito ao investimento na educação. Hoje em nosso país são investidos na educação, cerca de 3,0% do nosso Produto Interno Bruto(PIB), enquanto que para o pagamento de dívidas com banqueiros são utilizados 49,0%. O descaso não é de hoje, através de um acordo entre o Ministério da Educação e uma Agência dos Estados Unidos nos anos 60 tentaram privatizar nossa educação, como não conseguiram, fizeram algumas reformas nas grades e sucatearam com o insuficiente investimento de verbas.
Devemos resgatar a memória dos jovens que tombaram na luta durante a  ditadura, estando mais organizados a cada ano. Só com luta derrubamos o período mais nefasto da história do nosso país, e foi ocupando as ruas, fazendo grandes passeatas. Não vai ser diferente hoje, só garantiremos que a escola pública seja de qualidade e que haja uma assistência estudantil para nós quando tomarmos as ruas do Rio de Janeiro e mostrarmos ao governo, a SEEDUC que o movimento estudantil continua presente e a UMES vem para organizar as lutas no berço político do Brasil.




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